quarta-feira, 28 de agosto de 2013

CrossFit, alimentação e pequenos nadas

Tenho andado um pouco desaparecida porque não tem havido grandes novidades. O meu peso está estagnado à volta dos 64,5 kg. Desde que fui de férias que não voltei a ver os 63. Mas não estou stressada. Sei que também tenho feito alguns estragos alimentares, pelo que não aumentar de peso já é uma vitória. Tenho continuado com os meus treinos e é cada vez mais viciante. O CrossFit elevou a minha autoestima a níveis que eu não conhecia, a ponto de já ter medo de me tornar convencida e petulante. Eheh! Mas nem é por isso que eu treino. Treina pela sensação de cansaço, que é única, de uma paz incrível. E em nenhuma altura me sinto mais bonita que depois de um treino duro, corada, encharcada em suor, despenteada e cheia de magnésio. Dou por mim a ir ao supermercado directamente depois de um treino, sem duche nem nada, ainda nos meus calções curtinhos e camisolas de alças, simplesmente porque isso me faz sentir poderosa. Ahah! Sou doida, eu sei (vá, e um pouco badalhoca). CrossFit não é apenas uma metodologia de treino. É quase uma forma de vida. A box é aquele sítio onde encontro pessoas com quem me identifico, que me apoiam em cada desafio, com quem convivo depois dos treinos, que têm um estilo de vida saudável e que me incentivam a continuar no bom caminho. Pessoas a quem não tenho vergonha de confessar que já cheguei a levantar-me às 3h da manhã para ir comprar bolos :) Aos poucos tem-se tornado quase uma segunda família e adoro sobretudo os treinos de sábado em que toda a gente leva os filhos e o clima é de festa. Olho para trás e vejo o caminho percorrido e sinto orgulho do quanto mudei. Posso não ter perdido 50 kg, mas a minha relação com a comida é bem mais saudável, muito raramente tenho compulsões, reduzi drasticamente a quantidade de doces que como, tenho uma maior consciência de tudo o que levo à boca, sei no momento quando estou a exagerar e mesmo quando isso acontece é de forma consciente. Consigo ter uma alimentação bastante razoável em 70 a 80% das situações e por isso sinto-me menos culpada quando não tenho. O vício do chocolate quase se evaporou e agora chego a passar 2 mês sem lhe tocar (isso para mim já é bastante). E como é que ando a comer? Pequeno almoço: quase invariavelmente é um batido Herbalife. Tornei-me fã. São práticos, saboroso, nutritivos, equilibrados a nível de macronutrientes e deixam-me saciada por várias horas. Não tenho feito refeição a meio da manhã porque me ando a levantar tarde. Almoço: proteína magra (carne, peixe, ovos) com legumes cozinhados e crus e uma fonte de hidratos (arroz integral, batata doce). O azeite para temperar os verdes fornece as gorduras necessárias. Lanche: varia. Iogurte com fruta, galetes de milho com queijo fresco, granola com leite são algumas das minhas opções favoritas. Pós treino: batido de proteínas. Jantar: similar ao almoço mas em menor quantidade. Ceia: quando dá a fome antes de dormir geralmente ataco um iogurte. Para além disso ainda estou a tomar magnésio, zinco e cálcio. Por mais de uma vez tive o magnésio baixo nas análises de rotina e sobretudo agora que treino mais achei que devia ter mais atenção a este ponto. E é isto. Vamos lá ver se até 2ª vejo um 63 qualquer coisa na balança!

quarta-feira, 14 de agosto de 2013

Sobre as insónias

Como já tinha referido num post andei aí um tempo com insónias. Logo na altura apontei algumas causas possíveis (foi só pensar no que estava a fazer de diferente). Felizmente que a situação não se arrastou demasiado. De facto foi mesmo a redução da ingestão de hidratos de carbono que não me estava a deixar dormir. Comprovei isso primeiro que tudo na prática: voltei aos hidratos e o meu sono melhorou de imediato. Mas para além disso encontrei um artigo que me fez exclamar: Aha! O artigo é este e fala sobre insónias e sintomas depressivos associados a dietas low-carb. Faz cair o mito de que os hidratos à noite engordam e refere que, ao contrário, é à noite que são mais necessários, sobretudo se houver uma restrição durante o dia. O artigo refere ainda que os sintomas, com o tempo, acabam por se atenuar. Mas sinceramente não vou ficar à espera disso. Os hidratos voltaram à minha alimentação e para ficar. Aconselho vivamente que aproveitem para dar uma vista de olhos no resto do site, que é mesmo muito interessante e escrito por quem sabe (e não mais um curioso).

Voltei de férias!

Cheguei anteontem à noite alma lavada, corpo relaxado, feliz feliz! Só com pena de terem terminado estas férias maravilhosas na terra que me viu nascer. Foram umas férias de muita comida, bebida, praia, noitadas, passeios mas também muitos treinos e refeições mais contidas, para equilibrar a balança. Foi como voltar aos 18 anos mas sem as limitações de ter 18 anos. Enfim, uma vidinha desregrada a que já não estou habituada, visto que nos restantes 11 meses do ano saio pouco e raramente toco em álcool. Pesei-me ontem de manhã (mais um quilo que na véspera da partida) e hoje (exactamente o mesmo peso que na véspera da partida). E isto apesar de todos os abusos: donuts, bolo de abóbora, farturas, pizza, hambúrguer americano enorme, todas aquelas entradas fritas à americana - palitos de queijo, asinhas de frango, cebola, panados -, as comidinhas da vovó, kebabs, e álcool, muito álcool. Férias destas são só uma vez por ano e não quis deixar nada para trás. Portanto o balanço só pode ser positivo! Ainda assim estou com mais 1,1 kg que o meu mínimo (63,6 kg). Estragos dos dias no Alentejo que ainda não se desvaneceram. Mas agora que voltei a fazer tudo certinho tenho a certeza que vou incinerá-los rapidamente :) Apesar de não ter deixado de treinar (parei só 4 dias) ontem foi o meu regresso em grande ao CrossFit. E as saudades que eu já tinha daquele massacre! Adoro! PS- Estava a tentar pôr umas fotos mas este blogger já me tirou a paciência!